sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Mais que uma banda

Eu nunca fui tão fã de uma banda ao ponto de saber os nomes dos integrantes, os álbuns e até mesmo o nome das musicas, eu apenas curtia a musica, a sensação que ela me trazia, muitas vezes de conforto ou de simplesmente pirar.


Mas a Shayane é muito diferente de mim, ela tem uma certa cultura por musica, conhece detalhes de bandas, nomes, álbuns e foi esse gosto dela por uma banda que fez com que eu começa-se a gostar mais de musica e ficar um pouco mais critico. Vou contar uma historinha de como começou tudo.


Antes mesmo de nos dois começarmos a namorar, ela me convidou para ir em um show com ela de uma banda aqui de Porto Alegre, ela me mandou diversos links do youtube com as musicas, mas sinceramente eu não escutei nenhuma por completo, não que a musica não tenha me agradado, mas eu na época eu estava em outra loucura de querer musicas mais agitadas.


Então fomos assistir o show, era o lançamento de um clipe que já estava no youtube a muito tempo, eu fiquei um pouco de cara com ela por que eu tive que pagar os ingressos e escutar algo que já estava na internet. Entramos para ouvir a banda que ela tanto ama, fomos algumas hora antes por que ela tem que ficar na frente do palco! ela não parava de falar que viu não sei quem da banda e que queria tirar uma foto com eles, eu já meio mordico e com um pouco de ciumes não pude fazer nada.

Então começa o som da banda, o clima confesso que me agradou muito e ao prestar a atenção na letra eu fui me sentindo mais confortável, sensação muito agradável nos dois curtindo o som no maior clima, nem eramos namorados e eu já estava mega apaixonado por ela, voltando para casa eu intensamente louco para pedir ela em namoro, mas foi difícil mas essa é outra historia. Cheguei em casa falei com ela e ela novamente me manda um monte de clipes da banda, ok dessa vez eu vou assistir, escutei varias e varias vezes até aprender a letra da maioria das musicas, acabei gostando das letras, faziam eu me sentir confortável e com a sensação de que ela estava ao meu lado mesmo estando distante.

Então para impressionar ela eu queria conhecer a banda para apresentá-la, mas não imaginava como, então um dia assistindo um dos vídeos do youtbe eu reparei que um dos integrantes estava utilizando um eletrônico criado por ele para gerar ruídos, eu formado em eletrônica curtindo o som da banda dei um jeito de falar com esse cara. Apos contato por facebook marcamos de nos encontrar para montar um futuro equipamento, foi uma das coisas mais incríveis que já fiz por que viramos a noite para montar o tal equipamento, bom falei para a Shay que conheci um dos integrantes da banda que ela ama, ela ficou assim, como assim tu conheceu o Felipe? Sim amor estou aqui na casa dele e estamos montando uns negócios de eletrônica! resumindo fomos em diversos shows da banda, fomos em festas pessoas da banda, digamos que ficamos muito ligados a essa banda, posso até dizer que é uma das poucas coisas que gostamos em comum, hoje não perdemos nenhum show que acontece aqui em Porto Alegre e em todos os shows que vamos a Shay me faz sair no mínimo umas duas horas antes de casa por que ela tem sempre que ficar na frente do palco.


Vou deixar uns clipes da banda para quem não conhece é a Apanhador Só, se olharem o post de musicas que a Shay escreveu a um tempo atrás, essa é a banda numero 1 dela e posso dizer que é a minha também.


Não fomos no dia desse show, mas fomos em um que foi bem parecido e foi na casa de um dos musicas, não tem como descrever a sensação mas garanto que é boa!


E esse é o famoso clipe que ela fez eu pagar para ir no lançamento, confesso que valeu muito!

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Trabalhos em grupo



Um dos piores momentos da faculdade é quando você não conhece ninguém e tem que escolher pessoas para fazer parte de um grupo no qual esse grupo deve entregar um trabalho grande e complexo no final do semestre. Não que eu tenha problemas em trabalhar em grupo, mas prefiro quando eu conheço a equipe! seria a mesma coisa se eu fosse abrir uma empresa, não chamaria pessoas que eu não conheço para participar do negocio comigo, chamaria pessoas que pensam da mesma forma.

Sim eu sei que pensamentos diferentes são uteis para o aprendizado de todos, mas em uma faculdade quando a maioria do grupo esta pensando apenas na nota nada do trabalho vai para frente.

Para mim não basta entregar no prazo, o trabalho tem que estar 100%, o grupo tem que estar dominando cada parte do projeto, não pode ter aquela coisa de cada um fica responsável por uma parte, caso seja dessa maneira, que pelo menos todas as partes estejam alinhadas entre o grupo, mas isso nunca acontece por que o grupo só pensa na data de entrega do trabalho.

Acho que sozinho eu consigo ser mais produtivo do que com uma equipe que trabalhe dessa maneira. Uma é que vou estar participando ativamente de todos os processos de desenvolvimento e outra por que apenas eu vou contribuir para isso não havendo discussões por diferenças.

Mas como nada na vida é perfeito e na faculdade muito menos, tenho que aceitar e fazer o trabalho em equipe, espero que nesse novo grupo que eu fui parar os caras pensem diferentes!

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Don't Stop!



Sabe quando estamos aprendendo alguma coisa?
Quando dá aquele friozinho na barriga do desconhecido.
O medo do desastre, mas ao mesmo tempo uma enorme expectativa de dar certo.

Eu poderia estar falando de um milhão de coisas, pois nascemos experimentando o mundo.
Nascemos chorando, testando, caindo, criando feridas primeiramente fisicas, mas que mais tarde vão servir de aprendizado, tudo nesta vida é errar, é fazer de novo e de novo, é levantar, limpar o rosto e não desistir, pois quando a gente simplesmente desiste estamos deixando de lado não só um pouquinho da gente, mas um pouco do que poderia ser e um tanto de medo, estamos deixando um obstáculo nos vencer.

Estamos mostrando a nós mesmos que a nossa fraqueza nos consome.

E a questão não é a problemática do ser fraco, "fraqueza" é uma palavra relativa, não estou falando de força física, estou falando daquela voz interior que quando não está te dizendo "Vai lá, te levanta e continua que tu consegue, não importa o que seja, eu to aqui contigo, a gente consegue!", aí tem um problema.

Aprender a falar, andar, tomar banho sozinha, pegar o ônibus até a escola, ler, escrever, cumprir horários, manter um relacionamento, a gente aprende sempre alguma coisa, todo dia, por mais que alguma coisa passe despercebida. A gente aprende o que são os sentimentos, a gente aprende que nem tudo que queremos vai dar certo, mas que os sonhos devem sempre nos acompanhar, a gente aprende a lutar em uma selva de pedra, a gente aprende a desconfiar, a gente aprende a mentir, aprende a ter medo, aprende a lidar com algumas pessoas, aprende até o que não devia. Eu to aprendendo a dirigir agora.

E um dia o instrutor me disse:
- Pensa na coisa mais difícil que tu já fez na tua vida.
E eu respondi:
- Neste exato momento eu não consigo pensar em outra coisa mais difícil.

Por que o desafio agora sempre vai ser o mais difícil, os outros já foram ultrapassados, é difícil descobrir que o Papai-Noel não existe, ou que o casamento não é para sempre (não necessáriamente), as primeiras palavras são muito difíceis e esperadas, aprender a se equilibrar na bicicleta não é da noite para o dia e no mínimo vai render alguns roxos, mas é o ciclo, vivemos de estímulos, precisamos de desafios.

O mundo se move por desafios, as vezes até pessoais, que acabam saindo da fronteira e esbarrando no mundo.

Eu digo que uma das piores coisas que pode acontecer para alguém é o "parar", desistir, o desânimo com a vida, a falta de desafios, se mantenha sempre em movimento, primeiro por dentro, troca de lugar as ideias quantas vezes forem necessárias, reorganiza as metas, os planos de como atingir os sonhos, sejam eles quais forem, mas não para, não te acomoda, continua te mexendo sempre, te desafia um pouquinho todo dia, o dia que essa cabecinha parar, a vida para junto.